segunda-feira, 15 de agosto de 2011

(Nov. 29th, 2008) More Than Just Brothers - Cap. VI


Após aquela viagem para Berlim, percebi as personalidades trocadas dos meus irmãos. Tom não estava mais tão extrovertido; Bill não era mais tão fechado. Como se os dois tivessem mudado de corpos, não sei. Vai ver aquilo foi apenas parte do crescimento deles.

Certa noite, eu desci até a sala e vi Tom pensativo sentado no sofá. Já era bem tarde, todos já estavam dormindo. Ele ainda estava com suas roupas de sair. Fui perguntá-lo o que havia acontecido.

- Por que essa cara? – Sentei-me ao lado dele.

- Nada... – Ele mexia em seu piercing freneticamente. Seu olhar estava fixo em algum ponto da sala.

- Não minta pra mim. É feio mentir.

- Você lembra da Brenda? – Não era preciso pensar muito. Brenda, moça descolada do colégio, cabelos longos e loiros. Olhos castanhos, pele muito branca. Era uma vadia.

- Sim, me lembro. O que aconteceu?

- Ela terminou comigo. – Algo já esperado de alguma namorada dele. Tom não conseguia deixar sua mente fixa em apenas uma garota. Essa era, pelo menos, a terceira menina em um mês. Vai ver ele a traiu com alguma mocinha legal de Berlim.

- E qual é o problema?

- Não sei. Eu queria me sentir mal, mas não consigo.

- Não se preocupe, logo você acha outra. – Eu sorri. Ele sorriu de volta.

- E como vão as coisas com Gustav? Ele gosta bastante de você.

- Ah, não sei... – Encostei minha cabeça em seu ombro. – Acho que ele não é rapaz pra mim. – Ele riu.

- Nenhum rapaz é pra você, liebling!

- Não penso dessa maneira. – Encarei-o da forma mais sensual possível. Ele voltou para o maldito ponto fixo no meio da sala. – Diga-me, Tommy... foi bom perder a virgindade?

- Comigo sim. Por quê?

- Porque eu gostaria de perder a minha virgindade. O que você acha? – Eu me aproximei. Ele engoliu seco.

- Eu acho que você é muito nova.

- Oras, Agna tinha a mesma idade que eu quando você trepou com ela. Ela também não era nova?

- Aonde você quer chegar com isso, Nicole?

- Eu quero que você tire minha virgindade, Kaulitz. Hoje. – Ele me olhou, assustado.

- Nicole, isso é nojento. Você é minha irmã, sabia disso?

- Agna era irmã de alguém também. Ah, já sei... minha bunda não é tão grande como a dela, certo?

- Não é isso. Você adora brincar com essas coisas, não? – Ele estava bem nervoso. Sentei em seu colo, virada para ele. Comecei a lamber seus lábios, suavemente. Minhas mãos foram até seu pescoço. Eu queria muito provocá-lo.

- Então faça comigo. Ou você prefere que eu seja deflorada por algum idiota de 17 anos? Que ele me use como escarradeira? Eu não sou sua liebling, pura e santa? Porque não faz isso comigo?

- Eu mataria qualquer um que encostasse um único dedo em você. – Senti suas mãos agarrarem meu cabelo com força. Começamos a nos beijar, com fúria. Pelo menos ali ele esqueceria que eu era a irmã dele.

Ficamos por um bom tempo naquele frenesi incestuoso. Pude sentir sua “animação” – grande animação a dele! – esfregando-se em mim. Abri alguns botões de sua calça; ele me fez parar.

- Vamos pro seu quarto. – Me levantei rapidamente e segui até o quarto. Ele foi até o dele, pegou uma camisinha. Eu me senti muito mulher naquele momento.

Fechei a porta, tentando não fazer barulho. Voltei para a sua animação, ah sim, senti suas mãos trêmulas alcançarem meu traseiro. Ele me pressionava contra ele, como se quisesse nos unir. Fui empurrando-o até a cama, e nos deitamos. Comecei a beijar todo o seu corpo. Ele já estava sem camiseta e eu estava muito feliz em ver seu corpo de menino transformar-se daquela forma. Ficamos assim por um bom tempo, até que eu perguntei:

- Não vai tirar minha roupa? – Ele mordeu os lábios.

- Não tenho coragem. – Tom suspirou. Guiei suas mãos até meus seios, por baixo da minha camisola.

- Nem assim você cria coragem? – Nós sorrimos. Ele sentou-se e voltamos para o estado inicial. Mas agora ele estava, finalmente, tirando minhas roupas.

Deitei e ele ficou por cima de mim. Percebi que ele evitava me olhar diretamente, mas ainda sim queria fazer aquilo comigo. Senti sua língua acariciar meus seios, descendo até minha barriga. Voltamos para os beijos e ele subitamente parou.

- Acho que não vou conseguir fazer isso, liebling. – Ele disse, ofegante. Levei minhas mãos até seu pênis, masturbando-o lentamente. Ele encostou seu rosto sobre meus seios, respirando profundamente. Senti a ponta de seu membro encaixar-se em mim e fechei os olhos. Era um momento pela qual eu esperava desde pequena. Não perder a virgindade, mas sim ter aquele tipo de contato com meu irmão.

Ele fez mais um impulso e pude senti-lo completo dentro de mim. Não senti dor, e até pensei “só isso?”, pois naquele momento não me pareceu nada demais. Voltamos a nos beijar e os impulsos começaram a ficar mais rápidos e intensos, era tudo bom demais.

- Oh Tommy! – Eu sussurrei. Ele sorriu e voltou sua atenção ao meu pescoço. Eu segurava seu cabelo e beijava-o com tanta vontade, eu era sua mulher. Sua mulher e não simplesmente irmã. Ele estava ainda mais ofegante e não hesitava em me penetrar com força, quase que violentamente. Comecei a me masturbar simultaneamente, ah sim, agora tudo ficava melhor. Ele mordia meus lábios, gemia baixo. Eu também tive que me segurar, não queria que ninguém acordasse justo naquela hora.

Meu corpo entrou em êxtase puro ao ver aquela face de anjo contrair-se em pleno gozo. Ele estava com os olhos fechados, a boca aberta, seus gemidos eram tão profundos... Seu corpo relaxou-se. Não esperava ter orgasmos logo na primeira vez, eu sei que é impossível. Mas só de vê-lo naquele estado, posso concluir que não precisava de nada mais naquela noite. Ele deitou-se ao meu lado, me abraçou.

- Obrigada, Tommy. Você é o melhor irmão que alguém pode ter. – E ele era. De verdade.